Cirurgias plásticas nas mamas, são as intervenções mais realizadas no mundo. É grande a insatisfação feminina com o tamanho e aparência das mamas, que, para muitas mulheres, só piora após o período de amamentação.
Quando você decide fazer uma cirurgia plástica nas mamas, seja mamoplastia de aumento, redutora ou mesmo mastopexia (com ou sem prótese), você se depara com um universo novo e muitas dúvidas surgem num estalar de dedos. O tamanho ideal da prótese, como vai ficar o resultado, que tipo de implante usar, como vai ser a recuperação, são algumas das dúvidas mais comuns.
Mas, para cada pergunta, há uma resposta, e essa resposta precisa ser convincente e esclarecedora. Por isso, antes confirmar a cirurgia plástica, esclareça “todas” as dúvidas existentes com seu cirurgião.
Seu médico possui muita informação técnica e sabe qual a indicação cirúrgica para seu caso. Por isso, cabe ao médico orientar quanto ao tamanho adequado de um implante, quanto a textura indicada da prótese e desmistificar algumas outras questões.
Tipos de próteses/ implantes
Quando o cirurgião plástico faz a indicação de um implante mamário ele leva em consideração vários aspectos da paciente: volume dos seios (atual e desejado), formato das mamas (atual e desejado), tamanho do tórax, entre outros.
Existe no mercado de cirurgia plástica 3 tipos de implantes de silicone:
Prótese lisa: são implantes com a superfície sem rugosidade. O risco de contratura capsular é maior, por isso elas quase não são mais utilizadas.
Prótese texturizada: ela tem a superfície mais rugosa, permitindo que a aderência com os tecidos vizinhos da mama seja maior. Dessa forma a cicatrização é mais rápida e o implante apresenta menos chance de contratura se comparado com o liso.
Prótese revestida de poliuretano: é o que tem de mais moderno no mercado. A prótese de silicone é coberta por uma camada externa de poliuretano vulcanizado criando um efeito velcro, ou seja, o implante tem uma aderência muito maior aos tecidos da pele.
Vantagens e indicações do implante de Poliuretano
Através de algumas pesquisas e da evolução tecnológica houve uma melhora significativa na durabilidade e aderência constatadas no uso de implantes de poliuretano.
Na prática, isso significa que, esse tipo de implante gruda com maior facilidade e o risco de contratura capsular é muito menor.
Se 5% das pessoas que utilizam implantes texturizados apresentam contratura capsular, com prótese de poliuretano esse percentual cai para 1%.
Outra grande vantagem é que como o implante tem maior aderência (gruda na pele com mais rapidez) isso minimiza os riscos de seroma.
A alta aderência do poliuretano evita que a prótese se desloque da mama, e sendo assim, se com o tempo seu seio se tornar flácido, a alta aderência vai evitar a queda das mamas.
Para quem a prótese de poliuretano é indicada?
Ela é indicada, principalmente, para mulheres que tenha tendência a flacidez, que já tenham sofrido ganho e redução de peso e que já tenham tido filhos.
Quais as contraindicações para o uso do implante de poliuretano?
Para alguns profissionais a contraindicação está na dificuldade do manuseio da prótese no momento da colocação. Ela é mais difícil de ser manuseada e exige técnica médica para que o implante seja bem posicionado.
Para alguns pacientes a contraindicação está no pós-operatório, pois pode ser que o implante seja sentido e palpado com mais facilidade, principalmente num biótipo magro. Mas como a prótese adere muito rápido, quando acaba o pós-operatório o implante já está integrado ao corpo.
É necessário fazer troca de prótese?
Minha indicação para o acompanhamento desse implante é que após 10 anos de uso, a paciente acompanhe anualmente com ultrassonografia. Não havendo sinais de contratura ou dano não há nenhuma indicação de troca.