Dentre as 839.288 cirurgias estéticas realizadas no ano de 2016, as relacionadas a Mama correspondem a 39% das cirurgias plásticas realizadas, isso inclui aumento, redução e lifting.
39% é um número bastante expressivo, portanto é sobre cirurgias de mamas que vamos falar hoje.
Aliás, muito temos falado sobre todos os aspectos de uma Cirurgia, seja estética ou reparadora, mas como o assunto interessa a muitas mulheres voltemos a abordar sobre mamoplastias e mastopexia.
Eles “os seios” podem ser motivo de baixa ou elevada autoestima, tudo depende do formato e de como as mulheres enxergam seus corpos. Muitas buscam um padrão de beleza ditado pela sociedade atual, que envolve seios maiores, naturais ou com próteses de silicone.
Aliás, os seios são de distintos formatos e tamanhos, talvez por isso a insatisfação feminina seja tão grande.
Mamoplastia de aumento
O procedimento cirúrgico que mais levou mulheres à consultórios de cirurgiões plásticos e consequentemente às mesas de cirurgias foi o desejo por seios maiores. A mamoplastia de aumento, através do implante de duas próteses de silicone, garante a mulher o aumento dos seios no tamanho antes combinado com o cirurgião plástico. Para uma melhor sustentação e cicatrização do tecido, a mulher necessita usar Sutiã Modelador, sendo nos primeiros 15 dias o uso é de 24h por dia. Um outro cuidado importante é não elevar os braços acima do nível dos ombros por duas semanas. Isso pode romper os pontos da cirurgia, deslocar a prótese e prejudicar o resultado final do implante.
A dor nos primeiros dias é esperada, principalmente se a prótese for colocada embaixo do músculo, entretanto medicações para dor serão prescritas e o inchaço começará a diminuir após a 3º ou 4º semana.
O resultado final é lindo, seios firmes e maiores, como a maioria das mulheres sonham.
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Mamoplastia redutora – Hipertrofia das mamas
Se para umas, a carência de seios grandes é um problema, saiba que para muitas outras o excesso é que é o grande vilão da história. Seios grandes podem, além de causar desarmonia com o corpo, proporcionar sérios problemas de coluna por conta do peso da mama (podem alterar a anatomia da coluna vertebral ocasionando hérnias de disco e desvios na coluna); podem ainda criar assaduras e dores originadas pelas alças dos sutiãs.
Todos esses motivos, entre outros, fazem com que mulheres busquem uma cirurgia de redução das mamas, que como consequência melhorará sua qualidade de vida.
As técnicas de redução mamaria visam basicamente três pontos: 1) retirar o excesso de glândula e/ou gordura; 2) Criar uma forma arredondada à nova mama e 3) reposicionar as aréolas que normalmente estão caídas nestes casos.
Assim como a cirurgia de aumento das mamas, a de redução exige basicamente os mesmos cuidados pós-operatórios. Repouso, não pegar peso maior que 1kg, não fazer movimentos bruscos com o braço e usar sutiã modelador. Dores existirão, mas são controladas com medicações. O resultado final, com uma cicatrização quase que imperceptível, se dá de 4 a 6 meses.
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Mastopexia
Comumente referida como cirurgia de lifting de mama, a mastopexia reposiciona a aréola e o tecido mamário, removendo o excesso de pele e comprimindo o tecido para compor o novo contorno da mama.
Fatores como: tempo, amamentação, ganho e peso e possível emagrecimento, gravidade e fator hereditário fazem com que o seio perca sua firmeza e sua forma jovem.
O objetivo principal dessa cirurgia plástica é trazer volta a aparência jovem e firme da mama, e por conseguinte, elevar a autoestima feminina.
As cicatrizes podem ser feitas em formato de T ou em L ou em I ou ao redor da aréola (periareolar). O tamanho da mama e grau da pitose mamária é o que irá decidir a melhor técnica a ser usada.
É importante saber que a cirurgia não altera, significativamente, o tamanho dos seios ou preenche a parte de cima da mama (colo). Para isso, existe a mamoplastia de aumento.
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