Você já ouviu falar que o limão queima?
É verdade! Se você o manipular e na sequência se expor ao sol, terá grandes chances de adquirir Fitofotodermatite.
A Fitofotodermatite ou Fitofotodermatose, como também é conhecida, é uma dermatose muito comum, causada pelo uso de substâncias fotossensibilizantes.
Essas substâncias, geralmente furocumarinas, são encontradas em algumas plantas que em combinação com a exposição à radiação ultravioleta produzem na pele irritações.
Essas reações são de diferentes intensidades; podem surgir desde manchas avermelhadas semelhantes a queimaduras, como também, dependendo da intensidade da exposição, formar-se bolhas de água. Após o estágio inicial elas evoluem para manchas escuras (hipercromia). Como tudo é, inicialmente, manuseado com as mãos, elas são a parte mais afetada do corpo, seguida do colo e barriga.
Agentes causadores
A principal causa é a manipulação do limão-galego ou taiti, bastante usados em bebidas e temperos acompanhado de exposição solar.
Porém, o limão não é o único causador da Fitofotodermatite. Outras frutas em combinação com a exposição solar também podem provocar essas dermatoses, são elas: laranja, tangerina ou mexerica e figo, e ainda, algumas plantas e vegetais como a ”erva-de-são-joão”, aipo, coentro, cenoura, erva-doce, salsa e nabo.
Mas não se engane, alguns perfumes também causam as mesmas dermatoses, por isso, perfume e sol não é uma boa combinação.
Prevenção
Evite o contato com as plantas acima quando estiver exposto ao sol e, principalmente, lave as áreas atingidas com água e sabão e faça uso abundante de protetor solar.
Tratamento
Se você manipulou limão, laranja, etc, e identificou no dia seguinte o aparecimento de manchas, procure um dermatologista o mais breve possível.
O tratamento pode ser feito com pomadas a base de corticoides, hidratantes, substâncias despigmentantes, conforme indicação clínica.
O mais importante é proteger do sol a área afetada, para que não piore a reação alérgica.