Qualquer cirurgia, seja estética ou reparadora pode ter complicações pós-operatórias.
O Rippling não é considerado uma complicação grave, que gere dor ou incômodo físico, mas seu surgimento pode causar insatisfação na aparência da mama.
Você precisa saber que ele não é percebido com facilidade pelas pessoas, somente em casos muito graves (que são raros) ele é notado por terceiros.
Chamamos de rippling o aspecto enrugado da mama, após a colocação da prótese de silicone. São pequenas ondulações ou dobras que surgem como se fossem estrias internas, e quando surgem é comum que seu aparecimento seja nas laterais do seio.
Rippling não é comum, mas se tem notado que seu aparecimento ocorre em pacientes com as seguintes características:
- São muito magras
- Tem pouco tecido mamário
- Apresentam pele flácida ou atrófica
- Já possuem silicone há muitos anos
Como afirmamos, rippling é uma complicação bem rara de acontecer, e não está condicionada a magreza, mas a um conjunto que fatores.
Quando uma prótese de silicone é implantada, o organismo forma uma cápsula ao redor dela, e, quando a cobertura é muito fina, o efeito de enrugamento pode ficar evidente.
Em geral, as próteses de silicone não são preenchidas em 100% de seu espaço interno. Quando você manuseia uma prótese, percebe que ela possui espaços vazios.
Com o avanço da tecnologia, casos de rippling tem diminuído consideravelmente, pois hoje se fabrica próteses mais aderentes e mais preenchidos com gel (produzidas com um material de alta coesividade, permitindo que o implante de silicone fique mais uniforme e estável na mama).
Existe tratamento para corrigir Rippling?
Uma das formas de minimizar esse aspecto rugoso é através da técnica lipofilling, termo pelo qual é conhecido o “enxerto de gordura”. Essa técnica consiste em retirar uma pequena quantidade de gordura de alguma área do corpo da paciente e injetar na região afetada pelo efeito do rippling. Desta forma, a gordura aumenta a espessura dos tecidos sob a pele e isso ajuda a disfarçar as ondulações formadas.
O uso de de implante de poliuretano também reduz a incidência de rippling em relação ao implante texturizado. A aderência do implante de poliuretano na parede torácica é maior, o que predispõe a menos flacidez e a coesividade do gel também é maior (o que dificulta a migração do gel pro polo inferior do implante, com consequente esvaziamento do polo superior, o que dá a sensação de rippling). O rippling ocorre pois a grande maioria das próteses não são 100% preenchidas de gel, para poder proporcionar um toque mais natural e macio. Em suma, esse déficit de preenchimento que é para dar maciez, acaba causando esses espaços vazios e a migração do gel, causando a ondulação. O gel sendo mais coeso tende a migrar menos para o polo inferior do implante, evitando
Na mais extrema das hipóteses, o cirurgião plástico pode sugerir a retirada da prótese e recolocação em outro plano (submuscular).
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